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domingo, 18 de abril de 2010

Noticia interessante publicada no Conversa Afiada

Só o Serra salva as empresas do PiG (*). Daí, o desespero



Na revista Carta Capital desta semana, na pág. 27 (clique aqui para ler ), Leandro Fortes (**) conta que a Folha (***) “demorou CINCO DIAS para publicar o desmentido enviado pela assessoria da candidata e reconhecer formalmente o erro”.

O erro foi um erro ou foi de propósito ?

O erro foi inventar uma frase que a Dilma não disse: “eu não fugi da luta e não deixei o Brasil”.

Nos cinco dias em que a Folha (***) censurou a carta de desmentido, o PiG (*) dançou e rolou em cima do “erro”.

A Folha já tem uma rubrica no passivo com a Dilma: a ficha falsa.

E a circulação da Folha (***) é a que mais cai, dos jornais impressos.

A Abril e a Veja – a última flor do Fáscio (****) – não sobrevivem a  outro mandato presidencial sem compras maciças de livro escolar.

O negócio de revistas desaba, a ponto de a internet, hoje, ter mais publicidade que as revistas.

A situação da Globo é a mais crítica.

Ela faz negócios escusos com o Serra, à luz do sol.

Como a operação para o Serra agasalhar um terreno que a Globo – como a Cutrale – invadida há 11 anos, num ponto valorizado da cidade de São Paulo.

O bolo publicitário da tevê brasileira não cresce, significativamente.

A TV Globo, durante trinta anos, cresceu com uma equação – 50% de audiência e 75% da verba publicitária.

Como a tevê absorve 50% de toda a publicidade brasileira, ela tinha 75% de 50%, ou seja, de cada R$ 1 investido em publicidade no Brasil, ela ficava com R$ 0,37.

Essa equação – inaceitável  num regime de democracia – mudou.

O bolo não cresce e as concorrentes começam a tomar audiência e faturamento dela.

Ela não vai conseguir ser o que é, com menos audiência e menos dinheiro.

A qualidade vai cair – e a concorrência se acirrará.

No campo da imprensa escrita, a Globo acaba de ganhar em seu território, o Rio, um adversário considerável, o grupo português “Ongoing” –  ler na Carta Capital desta semana, na pág. 50.

O “Ongoing” lançou um jornal de negócios, o Brasil Econômico, para ir para cima do Valor, que é da Folha e do Globo, e acaba de comprar um jornal popular no Rio, O DIA.

Os portugueses querem ir para a televisão

E já entraram nos nichos do mercado onde há oxigênio para a imprensa escrita: o popular e de negócios.

Ou seja, a Globo passou a ter um corrente de peso a lhe morder os calcanhares, já que o grupo vem de Portugal com variados interesses empresariais.

Logo no início do Governo Lula, o professor Wanderley Guilherme dos Santos dizia que a mídia impressa brasileira só tinha um poder remanescente: o de gerar crises.

(Como, agora, a de Belo Monte …)

Gerar crises para tomar uma grana do Governo.

É o que faz o PiG(*).

E mais, como demonstrou a presidente da associação dos jornais: hoje, no Brasil, o PiG(*) é a oposição.

(Ainda mais que o candidato da oposição não tem o que dizer. A não ser que sempre foi candidato. O que sempre se soube.)

Esta eleição de 2010 coincide com o aparecimento de um nova realidade empresarial: a entrada da internet no jogo e a democratização das fontes de informação.

O PiG(*) brasileiro só tem uma salvação.

Eleger o Serra.

Pelo menos no Data-da-Folha.

Daí, o desespero.

Paulo Henrique Amorim

(*)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista


(**) Leandro Fortes e a Carta Capital são dois dos alvos, na imprensa, de (desde já perdidas) ações judiciais de Gilmar Dantas (*****). O Supremo ex-Presidente do Supremo ignora o que o colega Ricardo Lewandowski disse hoje ao Estadão, pág. A12 : Qual o limite da privacidade ?, pergunta o Estadão. “Em matéria de interesse público, o limite é muito estreito”, ele respondeu. Perguntou o Estadão: E o limite da liberdade de imprensa? Disse Lewandowski: “Há um núcleo essencial de privacidade que não deve ser atingido. Mas em se tratando de interesse publico E DE FIGURAS PÚBLICAS (ênfase minha – PHA), esse núcleo se estreita”.

(***)Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é ; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.


(****) Na capa da Veja desta semana, a única coisa que conseguem destacar de um panegírico do Serra é que ele se preparou a vida toda para ser Presidente. E, eu, para ser astronauta da NASA.

(*****)Clique aqui para ver como um eminente colonista (******) do Globo se referiu a Ele.  E aqui para ver como outra eminente colonista (******) da GloboNews e da CBN se refere a Ele.

(******) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (*) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

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