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domingo, 22 de maio de 2011

Resumo de Noticias - 22/05 Velha mídia - na contramão das teorias linguísticas mais avançadas. E tem mais

LÍNGUA FALADA X LÍNGUA ESCRITA: ESCRITORES RECHAÇAM ATAQUES DA VELHA MÍDIA CONTRA LIVRO ADOTADO PELO MEC COM "REGRA ERRADA DE PORTUGUÊS"
Blog do Nassif
Livro didático: a gozação sobre [falsa] polêmica criada pela mídia (sempre fazendo a cabeça dos brasileiros e impondo sua visão estreita de mundo)
Os escritores Marcelino Freire e Cristovão Tezza participaram nesta semana do programa "Entre aspas", apresentado por Mônica Waldvogel na GloboNews. Com bom humor, os dois escritores rechaçaram a tese da Globo (e da velha mídia), que, a partir de trechos retirados do contexto, ataca o livro "Por uma vida melhor", adotado pelo Ministério da Educação para turmas de jovens e adultos.
Entre várias afirmações altamente esclarecedoras sobre esta falsa polêmica, que a mídia quer tornar uma verdade absoluta, a jornalista Waldvogel, no final do programa questiona os entrevistados com a seguinte pergunta:
"Que conselho vocês dão aos que estão tão preocupados?"
É a deixa para Freire arrematar:
"Vão de Adoniram Barbosa: "Arnesto nos convidou / prum samba ele mora no Brás / Nóis fumo, num encontremo ninguém..." [mais risos].
Saiba mais e assista ao vídeo, com 21 minutos, do do Programa Entre Aspas
 
Globo News - Programa Entre Aspas - 17/05/2011 - Terça-feirat
Vídeo: Escritores Cristóvão Tezza e Marcelino Freire falam sobre o ensino da língua portuguesa no Brasil
[E rechaçam tese preconceituosa da velha mídia sobre a uniformidade da língua portuguesa, que cala a existência das variedades não-padrão da língua]
 
Diário de Maringá -22/05/2011
Professora da UEM defende livro do MEC - Entrevista com a professora Neiva Maria Jung, doutora em Letras e professora de Língua Portuguesa da Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Um livro para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), distribuído a 4.236 escolas e a quase meio milhão de alunos pelo Ministério da Educação (MEC), tolera erros de concordância na fala. A obra, que considera correta as expressões "nós pega o peixe" e "os livro" e prega que o aluno pode esquecer o "s" , deixou os zelosos pela língua culta de cabelo em pé.
Uma das autoras do livro "Por uma vida melhor", Heloísa Ramos, explicou que a intenção foi mostrar que o conceito de certo e errado deve ser substituído por uso adequado e inadequado da língua.
Uma enxurrada de reações à obra tomou conta de jornais e da internet na semana.
O presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Marcos Vilaça, criticou a adoção do livro pelo MEC e afirmou que os ensinamentos de "Por uma vida melhor" são como "ensinar tabuada errada".
Já a Associação Brasileira de Linguística informou que os críticos se precipitaram ao atacar os ensinamentos do livro. "Não tiveram sequer o cuidado de analisá-lo mais atentamente", disse a entidade, em nota.
"O que os autores (do livro) se propuseram a fazer não foi afirmar ao aluno que ele pode continuar falando assim. Em vez de ignorar, o que eles estão fazendo é trazer o assunto para a sala de aula’’, afirma Neiva Jung.
"A sociedade ainda se vale da linguagem como valor de exclusão social e acha normal que todos tenham de falar e escrever de acordo com a norma culta. Esse discurso é preconceituoso’’, complementa.
Leia a entrevista
 
Fonte inicial das pesquisas:
Blog do Dr. Rosinha
Livro didático x língua popular: Tese da velha mídia é motivo de riso para escritores, ao vivo na Globo News
 
GOVERNO ALCKMIN E  METRÔ DE SP SOB SUSPEITA DE ACOBERTAREM FRAUDES EM OBRA BILIONÁRIA  DA LINHA 5 - LILÁS:
PREJUÍZOS ESTIMADOS EM R$ 304 MILHÕES
Se a rádio não toca - 21/05/2011
Governo Alckmin, ignorando denúncia da Folha de SP e apuração pela Justiça, mantém contratos suspeitos para a construção da Linha 5 – Lilás, do Metrô: prejuízos aos cofres públicos estimados em R$ 304 milhões
Saiba mais ao ler este artigo altamente esclarecedor dos fatos e com a sua cronologia
 
Folha de S. Paulo - 22/05/2011
Editorial - Metrô sob suspeita
Causa estranheza a decisão do Metrô de entregar as obras da linha 5-lilás aos consórcios suspeitos de fraudar a licitação.
A trajetória do caso deixa pouca margem para dúvidas. Em 20 de abril de 2010, o jornalista Ricardo Feltrin, da Folha, gravou vídeo em que enumerava os futuros ganhadores dos lotes 3 a 8 da linha. Registrou também o resultado em um documento, cuja firma foi reconhecida em cartório. Seis meses depois, o anúncio oficial dos vencedores confirmava, um a um, os consórcios apontados pelo jornal.
Quando o indício de conluio foi revelado, a poucos dias do segundo turno da eleição presidencial, o governo de São Paulo suspendeu a licitação e prometeu investigar o caso. Agora, decorridos sete meses, o Palácio dos Bandeirantes decide que a obra bilionária será tocada pelos mesmos consórcios sob a suspeita de combinar resultados da licitação.
A decisão reforça a impressão de que o tempo, no Brasil, é inimigo do combate à corrupção. Passado o furor das acusações iniciais, o propalado compromisso com as investigações se esvai pouco a pouco, até dissolver-se na burocracia. O roteiro vale para todas as esferas de governo -municipal, estadual e federal.
Nesses sete meses, quase nada foi feito. Em vez de investigar a questão, decidiu-se colocar sob suspeita o vídeo e o documento que comprovam o resultado combinado. "Os indícios de conluio não se transformaram em provas. Sem provas, a administração não pode anular a licitação", argumenta o presidente do Metrô.
Laudos encomendados pelo governo, com base em simples cópias (mesmo após a Folha ter posto os originais à disposição), afirmam que o vídeo e o documento podem ter sido adulterados. Não apontam, porém, indícios de que isso tenha ocorrido.
Peritos independentes contratados pelo jornal atestam tanto a integridade (não houve modificações) quanto a data em que o material foi produzido.
São Paulo atingiu há pouco tempo os 70 quilômetros de metrô. Se incluída a malha de trens da CPTM, são cerca de 230 km, ainda pouco para a maior metrópole do hemisfério Sul.
Investimentos para a expansão da rede devem seguir adiante, mas sem atropelar suspeitas de acordos arquitetados para lesar os cofres públicos
Assinante, acesse o editorial acima reproduzido (clique aqui)
 
NACIONAL
 
CASO PALOCCI
Escrevinhador
Palocci e as escolhas de Dilma
Se o caso surgiu como “fogo amigo” de dentro da base governista, por conta da votação do Código Florestal, a essa altura parece ter ganho dinâmica própria. Os jornais já relacionam o enriquecimento de Palocci à campanha de Dilma. Vale a pena manter um ministro que traz esse grau de instabilidade ao governo?
Quem acompanhou os bastidores da campanha eleitoral de 2010 sabe qual foi a opção de Dilma e do núcleo dirigente do PT no primeiro turno: tentaram ganhar a eleição só com o programa de TV e a popularidade do Lula. A idéia era ganhar sem fazer política. No primeiro turno, foi assim: campanha controlada pelo marqueteiro e pelos 3 porquinhos (Palocci, Dutra e Zé Eduardo).
Quem fez política foi o Serra. Politizou pela direita: trouxe aborto e religião para a campanha. Com isso, empurrou milhões de votos pra Marina, e levou a eleição pro segundo turno. Aí, a ficha no PT caiu. Dilma e o núcleo da campanha finalmente compreenderam o que já estávamos vendo na internet há semanas: o terrorismo conservador. Dilma deixou os conselhos do marqueteiro de lado, teve coragem de ir pra cima no debate da “Band” (primeiro domingo do segundo turno): pendurou no pescoço do Serra a história do aborto (a mulher de Serra tinha dito que Dilma gostava de “matar crancinhas”), falou em Paulo Preto, reanimou a militância.
Saiba mais
 
Conversa Afiada
Palocci torna suspeito financiamento da campanha da Dilma
 
Estadão
Crise com Palocci expõe ausência de regras anticorrupção
À exceção da Ficha Limpa e da punição à compra de votos, Congresso pouco fez para criar legislação relacionada ao conflito de interesses públicos e privados; das cinco propostas enviadas pelo Executivo desde 2005, só uma tem chance de virar lei
  
Jornal da Record- 21/05/2011
Vídeo: Partido político cobra Governo sobre enriquecimento de Palocci
 
Época
Marina Silva: “Estão querendo usar o Palocci”
A ex-senadora diz que a oposição desistiu de investigar o ministro em troca da aprovação do Código Florestal
 
INFORMAÇÕES SÃO PRECIOSAS NO MUNDO DA ECONOMIA E DOS NEGÓCIOS
Estadão
Informação é preciosa para negócios, diz Lessa
Ex-presidente do BNDES na primeira gestão Lula diz que empresas pagam pelas relações de um ex-ministro ou diretor.
Presidente do BNDES entre janeiro de 2003 e novembro de 2004, no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o economista Carlos Lessa diz que ficou "muito irritado" ao tomar conhecimento do argumento de Antonio Palocci de que a passagem pelo Ministério da Fazenda, o BNDES ou o Banco Central "proporciona uma experiência única que dá enorme valor a estes profissionais no mercado".
Embora não tenha sido citado pelo ministro, Lessa diz que não aceita ser jogado "na vala comum". O economista conta que fez uma única palestra para uma empresa privada, pela qual cobrou R$ 4 mil, "para ajudar no armazém", brinca.
Confira a entrevista
 
ARTICULAÇÕES PARA ELEIÇÕES
Estadão
Pacto do PT com PMDB no Estado foca 2014
Conselho político criado por petistas em SP vai asfixiar candidaturas em nome da aliança
 
Estadão
Juiz que mirou Palocci agora é cortejado pelo PT
João Gandini, que conduziu ação contra o ministro por mais de 4 anos, pode se candidatar a prefeito de Ribeirão Preto em 2012
 
ELEIÇÃO PARA PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
Estadão
Sem incomodar, Gurgel caminha para reeleição
Há quase dois anos no cargo, procurador-geral da República encaminhou apenas 20 ações de inconstitucionalidade ao STF
 
Lembrando:
Blog da Janice
Procuradores querem Gurgel por mais 2 anos
Procuradores querem Gurgel por mais 2 anos
Em 4 de maio de 2011, a ANPR - Associação Nacional dos Procuradores da República, que congrega membros do Ministério Público Federal, promoveu consulta à classe para composição da lista tríplice para Procurador-Geral da República.
Compareceram às urnas 653 membros do MPF, 61,14% do colégio eleitoral. O resultado foi:
1. Roberto Monteiro Gurgel Santos - 450 votos;*
2. Rodrigo Janot Monteiro de Barros - 347;
3. Ela Wiecko Volkmer de Castilho - 261;
4. Antonio Carlos Fonseca da Silva - 101

NOVO CÓDIGO FLORESTAL
Estadão
Documento liga Código Florestal a aumento de desmate na Amazônia
Ofício enviado pelo secretário do Meio Ambiente de MT ao gabinete de crise afirma que reforma do Código alimentou expectativa entre proprietários de terra de que não seriam concedidas novas autorizações para desmate e responsáveis seriam anistiados

Estadão
Mais sete cidades entrarão na lista negra do desmate
Alguns dos municípios que passarão a integrar a relação dos que mais destroem mata nativa no País estão em MT, AM, PA e MA
 
EDUCAÇÃO
 
SUCESSO NO YOUTUBE
Estadão
Sucesso no YouTube, professora sonha alto
Famosa após traçar perfil sombrio do ensino e longe das aulas por conta de uma depressão, Amanda quer virar líder sindical
 
GREVE DOS PROFESSORES DAS FATECs EM SP
G1
Em greve, professores das Fatecs e Etecs fazem protesto na Av. Paulista
Cerca de 250 pessoas participam do movimento, segundo a PM.
Categoria não aceitou reajuste salarial de 11% anunciado pelo governo
 
Estadão
Renda aumenta busca por vaga em saúde e educação
Garantia de emprego e salários melhores provocam corrida na classe média por melhores serviços em escolas e hospitais
 
VIOLÊNCIA & INSEGURANÇA
 
UNIVERSIDADES E A VIOLÊNCIA EM SP E EM OUTRAS REGIÕES
Estadão
Universidades se blindam contra crime
Enquanto USP discute segurança, Unesp e Unicamp ampliam parceria com PM; UFRJ tem vigias armados e UFPE, câmeras com som
 
Estadão
Faculdades particulares põem vigias até nas ruas
Para garantir segurança, instituições infiltram agentes à paisana entre alunos
 
CRIME ORGANIZADO PROSSEGUE COM ATAQUES A CAIXAS ELETRÔNICOS
SPTV
Vídeo: Mais oito caixas eletrônicos são atacados em São Paulo durante a madrugada
Os bandidos destruíram oito equipamentos que estavam em um posto de gasolina de Salto. As câmeras de segurança registraram o momento da explosão. Em Várzea Paulista, a explosão foi em uma galeria de lojas
 
PM DE SP DESCUMPRE ACORDO E REPRIME MANISFESTANTES
iG
Vídeo: PM ataca manifestantes depois de liberar marcha
Proibidos de fazer Marcha da Maconha, organizadores fecharam acordo com polícia para protestar em defesa da liberdade de expressão
 
ESCOLHA PARA DIRETOR-GERENTE DO FMI É QUESTIONADA
Estadão
''Escolha no FMI não deve ser na correria'' - Entrevista com o economista Paulo Nogueira Batista Junior, diretor executivo pelo Brasil e mais oito países da América Latina e do Caribe no Fundo Monetário Internacional (FMI)
Para representante brasileiro, imposição de fato consumado pelos países ricos na sucessão de Strauss-Khan ameaçaria credibilidade do Fundo.
Nogueira Batista diz que a escolha do próximo diretor-gerente do Fundo deve de ser um processo aberto, baseado no mérito, e com os candidatos explicando seus planos e a sua visão da economia global. Para ele, a seleção não deve ser feita "na correria, sob o pretexto de que a crise é grave". Alerta que o Fundo perderá credibilidade se rapidamente for apresentado "um fato consumado".
Ele elogiou Dominique Strauss-Kahn, o ex-diretor-gerente que se demitiu na semana passada por causa do envolvimento em um escândalo sexual. Para Nogueira Batista, o próximo líder do FMI deve prosseguir o trabalho de mudanças realizado por Strauss-Kahn. O diretor executivo frisou que falou em nome pessoal, e não do Fundo.
Confira a entrevista
 
CRISE E ELEIÇÕES NA EUROPA
 
REVOLUÇÃO DOS INDIGNADOS NA ESPANHA
BBC
Manifestações se espalham pela Espanha apesar de proibição
A Espanha se prepara para eleições regionais neste domingo, em meio a protestos que reúnem milhares de cidadãos queixosos dos altos índices de desemprego e das medidas de austeridade impostas pelo governo
Reuters
Mesmo com proibição, espanhóis protestam antes de eleições
MADRI (Reuters) - Centenas de jovens espanhóis acamparam neste sábado em Madri e em outras cidades para protestar contra o alto desemprego e a austeridade econômica, desafiando uma proibição de manifestações antes das eleições locais
 
Viomundo
Ao vivo, na Espanha, a “revolução” da Porta do Sol
O movimento que iniciou no dia 15 de maio, chamado 15-M ou a “revolução espanhola”, cresceu quinta-feira com panelaços que reuniram multidões em dezenas de cidades de todo o país para exigir a mudança de um sistema que consideram injusto.
A revolta cresce a cada hora. Começou com uma convocatória nas redes sociais e internet para repudiar a corrupção endêmica do sistema e a falta de oportunidades para os mais jovens. A também chamada Revolução dos Indignados acusa, pela situação atual, o FMI, a OTAN, a União Europeia, as agências de classificação de risco, o Banco Mundial e, no caso da Espanha, os dois grandes partidos: PP e PSOE
 
Estadão
Espanhóis respondem à crise nas ruas e urnas
Pesquisas mostram que eleitores descontentes com crise econômica elegerão opositores do Partido Popular em 10 das 17 regiões do país
 
SOCORRO A PORTUGAL
Estadão
Socorro de Portugal é 10 vezes o do Brasil, durante o governo FHC
Pacote de 78 bilhões representa 47% do PIB português; ajuda ofertada ao Brasil em 1998 era equivalente a 4,7% das riquezas nacionais
 
ESQUERDA É FAVORITA NA FRANÇA
Estadão
Favoritismo da esquerda na França resiste à acusação contra Strauss-Kahn
Prisão em Nova York do nome mais forte do Partido Socialista para eleição presidencial não tira legenda da dianteira da disputa, apontam sondagens; substituto de 'DSK' teria 29% das intenções de voto, contra 19% de Sarkozy e 17% da extrema direita

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